terça-feira, 12 de julho de 2011

Rio de Janeiro avança na superação da extrema pobreza

Belford Roxo, 11 – Depois dos moradores de Japeri, beneficiários de outra cidade do Rio de Janeiro passaram a receber complementação do Bolsa Família. O Renda Melhor, do governo estadual, chega a Belford Roxo com a meta de atender 20 mil famílias do município. A ação faz parte do plano de superação da extrema pobreza do estado, em parceria com o Brasil Sem Miséria do Governo Federal. Em agosto, o programa será implantado em São Gonçalo. 

O objetivo é atender, até o final do ano, 50 mil famílias nesses três municípios. Além dos recursos do Bolsa Família, os beneficiários receberão mensalmente um auxílio que pode variar de R$ 30 a R$ 300, dependendo da renda per capita familiar. Assim como o Brasil Sem Miséria, no programa também pretende assegurar acesso a serviços públicos e gerar oportunidades de inclusão produtiva.

“Esse programa do Rio de Janeiro é da maior importância. O estado foi o primeiro a se engajar no combate à extrema pobreza, com a grande generosidade de elevar a renda das famílias mais pobres, para as quais o Bolsa Família paga um quantitativo e o governo estadual acrescenta outro, de tal modo que cada família tenha no mínimo R$ 100 por pessoa da família”, destaca a secretária para a Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Ana Fonseca.

No plano estadual, chama a atenção da secretária uma ação específica do Renda Melhor, que é o benefício para que jovens concluam o ensino médio. O valor será depositado em uma caderneta de poupança do jovem, que receberá R$ 700 no primeiro ano, R$ 900 no segundo e R$ 1 mil no terceiro, além de uma complementação adicional se tiver boa avaliação em um teste final aplicado pelo governo estadual, totalizando R$ 3,1 mil. O beneficiário poderá sacar 30% do valor a cada ano caso obtenha aprovação.
 

A secretária afirmou que o Governo Federal tem dado todo apoio aos estados para a implantação de ações de enfrentamento à extrema pobreza. “Temos conversado com os governos estaduais. Não há um projeto único para todos os estados, mas sempre deverá ser levada em conta a realidade de cada um”, salienta.
 

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